
Já há muito tempo que este filme me chamava a atenção, e decidi finalmente dedicar uma noite para o ver. Uma das poucas coisas que sempre me prendeu o pé atrás, foi o facto de não se tratar de um filme americano, portanto tinha receio de ser uma perda de tempo ver maus actores com vergonha das câmaras. Agora sei que estava enganado.
Com um tíulo bem conseguido, o realizador Guillermo del Toro revela-nos logo um espectacular mundo de fantasia que nos aguarda. No entanto, o filme trata um tema bastante terreno: o destino de viver, e a forma como lidamos com ele. O Labirinto do Fauno é uma história bastante filosófica carregada de efeitos metafóricos, trata-se de um excelente exemplo de como um conto infantil é na realidade. Um filme com uma boa fotografia, que compensa os efeitos especiais medíocres e a musica um bocado fora do contexto. É um filme com boas interpretações na generalidade mas que perde um pouco de credibilidade quando vemos um dos figurantes fora de sincronia no plano de fundo; deixo desde já o recado de que Ivana Baquero (Ofélia) foi para mim uma grande revelação pela positiva, pois julgo que se trata da melhor actriz do filme, sabendo que nasceu em 94.
Resumidamente, não se trata de um mau filme e penso que deve fazer parte de qualquer prateleira de qulaquer apreciador de boas histórias.